terça-feira, 27 de janeiro de 2009

andando por aí sem sapatos
é que se sente a umidade do chão. como seu beijo que de tão quente congela o meu corpo antes febril. você provoca em mim o efeito inverso, conota minha gélida existência de caos.
antes de você, eu era apenas
um amante fugaz, um rosto qualquer
caminhando em direção a mais um quarto de hotel.
agora, existe você.
e, neste momento, me busco,
como a alguém que se perdeu numa pequena estação
de trem.



Paula

2 comentários:

Anônimo disse...

Quer casar comigo não? rs
Ah casa, casa, casaaaaaa!!!!
Só pra eu poder ouvir você ler esses poemas pra mim toda manhã...
Quer que eu arrume um anel? hahaha

PS: Ouça as canções tristes e lentas da KT também, são ainda melhores que essas que tocam no rádio.

Não, esqueci hein? Casa comigo? rs

Anônimo disse...

Ok, Paulinha, seu contrato de promessas matrimoniais me parece favorável, posso marcar a data? É só me dizer o dia e o lugar que eu marco. Pro lugar eu até já tenho uma idéia, que tal a plataforma central da estação de metrô Botafogo num dia útil qualquer da semana na hora do rush? Assim não precisaremos nos preocupar em convidar muita gente e ainda assim teremos muitos “convidados” – o guardinha que trabalha lá que certo dia me chamou de magrelo (- é a mãe!!!) só porque eu estava sentado no chão vai ser meu padrinho. Ah! e você vai ter que casar de vestido de noiva branco e All Star vermelho no pé, senão nada feito. Seu buquê eu mesmo faço de flores que vou roubar do jardim da casa do César Maia. E a lua de mel? Que tal se a gente alugasse uma casinha de temporada lá em Ramos com vista pro piscinão? Se a gente não encontrar para alugar (você sabe como são concorridos esses lugares com vista “paradisíaca”), Paris também é opção. Madri? Roma? Ilha do Fundão? Algures...

PS. Se não casar comigo, juro que quando eu fizer quarenta anos, vou dedicar esse poema que postei hoje para você.

- E então, seu padre, posso beijar a noiva?

(será que alguém vai ler isso? rs. Se ler, vai achar que sou meio... hmmm... excêntrico, para não dizer doido)
(se é que não você mesma já não tenha pensado isso)