um mundo atrás, e a menina na grade.
ela está imersa na segurança de seus dedos engalfinhados nos buracos da grade verde.
criando laços com o mundo à frente, ela ignora o som indistinto, que só eu pareço ouvir, de gargalhadas e passos arfantes. a felicidade para ela é algo sério, comprimido em seus lábios observadores e olhares molhados.
a profusão de carros, que não é isso que ela vê, e sim a loucura, o fervor da vida, faz o coração da menina da grade palpitar. a grade é verde, mas não sei se ela sabe.
os buracos lhe importam mais.
Um comentário:
gostei da menina e sua grade.
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