quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

vago.


a beira do mar numa ventania é sempre poética...as roupas fazendo barulho e o corpo fazendo força contra o vento, um fio de céu azul entre nuvens cinzas e carregadas de tempestade, o verde escuro que o próprio mar ganha pela água cor de mato, as gaivotas planando. voando sem precisar bater as asas (é lindo mesmo! eu queria muito poder sentir isso. fecho os olhos, firmo os pés na areia e abro os braços). Dá vontade de existir numa região do pensamento que meus sentidos só conhecem no plano do imaginário. na verdade, sendo uma criadora de realidades como qualquer outro ser dotado de consciência mínima que habite o Universo, meu imaginário e meus sentidos é o que realmente vale nessa existência. então eu existo exatamente onde quero. posso passar horas me lamentando, choramingando por compreensão alheia, mas ninguém além de mim me acorrenta ou me liberta. por um lado penso assim mas por outro penso também que existem gaiolas e libertações iminentes à minha vontade). sempre haverá um bom oportunista devorador de mentes e sonhos com inúmeras, diversas intenções. mas, graças à mãe natureza (na falta de um nome melhor pra isso que não tem nome) sempre haverá espíritos livres capazes de expandir horizontes e propagar bens superiores, como as gaivotas. SIGO VIVA.

Um comentário:

P.S... disse...

o garotão e a garotona! e a água do chuveirão da praia!