Hoje, compartilharei apenas do que me foi compartilhado...vai um pouco de Schopenhauer...que torna meu pessimismo legível e menos realista ou seria o contrário?!
É bom estar de volta! ...E viva as Dédas!
Mis
OS CÃES E A MASCARADA
O homem no fundo é um animal selvagem e terrível. Nós o conhecemos unicamente no estado subjugado e domesticado, denominado civilização (...) Porém, onde e quando a trava e a cadeia da ordem jurídica se rompem (...) o homem não deve crueldade e intransigência a nenhum tigre ou hiena (...) à inveja, egoísmo de nossa natureza ainda se alia um estoque existente de ódio, ira, raiva e maldade reunidos, como o veneno no receptáculo do dente da cobra aguardando apenas a oportunidade para vir à tona (...) qual um demônio libertado a bramir sua fúria produzindo devastação."O ódio constitui de longe o prazer mais insistente; os homem amam às pressas, mas detestam longamente". (...) Gabineau, (...des races humaines), denominou o homem l'animal méchant par excellence (O animal perverso por excelência), o que desagrada as pessoas, porque se sentem atingidas; contudo ele tem razão, pois o homem é o único animal que incute dor a outro sem nenhum outro fim a não ser este mesmo. (...) nenhum animal maltrata apenas por maltratar, mas o homem sim, e isto constitui o caráter demoníaco, muito mais grave do que o simplesmente animal.
(...) é o querer-viver, que, amargurado mais e mais pelo contínuo sofrimento da existência, procura aliviar seu próprio padecimento causando o dos outros. (...) A pior feição da natureza humana permanece sendo o deleite pela desgraça alheia (...) estreitamente aparentada à crueldade (...) a satisfação na desgraça alheia é demoníaca e seu escárnio, o riso do inferno."
Arthur Schopenhauer
3 comentários:
Olha só, nosso blog está cult agora! Bem-vinda de volta, Déda =D
Belíssimo e clássico texto. Mas quando vc vem me visitar?
Bjs, ótima semana.
Seja bem vinda de volta Srta Mis...desculpe a redundância - e a piada sem graça - n pude resistir e seu nome a permite...haha, saudades garota!
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