quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Ah, vida, vida, vida! Não me deixa aqui sozinha,
não quero de novo uma despedida, não me deixa aqui nessa cilada desmedida,
nessa falta de perspectiva, com esse coração atordoado que só você sabe como é só, como é dó, como é quando fica sem cor, sem amor, sem jeito de dar jeito em nada.
Ah, vida! Não me deixa esperar, não me deixa esperada, desesperada.
Ah! Vida! Me dá um rumo, uma chance de cem vidas, com cantos, contos, encontros...
E desencontros só se for com o absoluto, porque chega de lutos, de desamores,
de amolações.
Mais vida como aquela do poeta, não esqueça, bem daquele jeitinho,
com a poesia da poesia, das palavras bem escritas,
do poema que se completa por si só.






Paula

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