e tonteando vou levitando
pelos baques astrológicos
das mudas eletrônicas de flores siderais
e eu só faço besteira...meto os pés pelas mãos
troco os sins pelos nãos...
e faço bolhas que atravessam meu peito
de tanta pulsão
vou me jogando, fazendo pegadas na imensidão
deixo um traço, um trago, um pedaço e levo outros...muitos.
não sei se fico ou se faço, se me des faço
se me des envolvo... me deixo e levar
o tempo é curto, é pouco e me carrega e me atormenta e me transcende e me apaixona!
eu lanço a isca, eu sou a isca...eu faço o vento que me sus pende.
a vida tá cheirando a flores em botão.
*esse é poema de Alzira Distante..."Alzira virada pra lua, rezando na igreja de são ninguém se o mundo for só de mentira, só ela acredita que existe além. Que existe outra natureza que vem ocupar o lugar do fim. Em que paraíso distante, Alzira, ela espera por mim?"
**porque certas coisas nunca mudam.
***quem mistura Lenine, Póla e inspiraçao sente cócegas em certas partes da mente que pareciam adormecidas, amortecidas ou amordizidas...
Nenhum comentário:
Postar um comentário