domingo, 4 de março de 2012

(há um tempo. ou dois. ou tres. vá saber) da saudade e da outra conversa

e tonteando vou levitando
pelos baques astrológicos
das mudas eletrônicas de flores siderais
e eu só faço besteira...meto os pés pelas mãos
troco os sins pelos nãos...

e faço bolhas que atravessam meu peito
de tanta pulsão

vou me jogando, fazendo pegadas na imensidão

deixo um traço, um trago, um pedaço e levo outros...muitos.

não sei se fico ou se faço, se me des faço
se me des envolvo... me deixo e levar

o tempo é curto, é pouco e me carrega e me atormenta e me transcende e me apaixona!
eu lanço a isca, eu sou a isca...eu faço o vento que me sus pende.

a vida tá cheirando a flores em botão.


*esse é poema de Alzira Distante..."Alzira virada pra lua, rezando na igreja de são ninguém se o mundo for só de mentira, só ela acredita que existe além. Que existe outra natureza que vem ocupar o lugar do fim. Em que paraíso distante, Alzira, ela espera por mim?"

**porque certas coisas nunca mudam.

***quem mistura Lenine, Póla e inspiraçao sente cócegas em certas partes da mente que pareciam adormecidas, amortecidas ou amordizidas...

Nenhum comentário: